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domingo, fevereiro 07, 2010

VI Domingo do Tempo Comum

As Bem-aventuranças foram chamadas a “magna carta” do cristianismo. São o nosso bilhete de identidade, uma espécie de Constituição que nos constitui enquanto discípulos de Cristo. O evangelista Lucas, ao contrário de Mateus, não coloca Jesus na montanha mas no planalto. É para lá que convergem todos, discípulos e multidões, sedentas de ouvir os ensinamentos que Jesus tem para lhes transmitir. Este conjunto de orientações para quem tem o Reino de Deus no horizonte resulta numa moral exigente mas possível. E é seguida por uma série de “ais” que devem ser entendidos não como maldição ou condenação irrevogável mas enquanto apelo à conversão.


segunda-feira, janeiro 25, 2010

IV Domingo do Tempo Comum

Na semana passada, deixámos Jesus na sinagoga de Nazaré. Hoje, na continuidade do mesmo Evangelho, somos confrontados com a reacção dos conterrâneos às Suas palavras. “Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria”, diz-lhes Jesus. Quantos de nós não experimentámos já a maior comodidade de desabafar ou procurar conselho junto de um desconhecido? A maior parte das vezes, porque temos telhados de vidro, tememos as palavras daqueles que nos são mais próximos e nos conhecem de gingeira… À semelhança de Jesus, também Jeremias, como todos os profetas, encontrou dentro da sua própria comunidade muitas resistências ao anúncio.

domingo, dezembro 27, 2009

Sagrada Familia de Jesus

Os pais reproduzem, no mundo, o ser de Deus que é doação, que é amor. Os filhos são chamados, quando adultos, a sair de si mesmos, perpetuando a vida e amparando os pais na velhice. Amar, respeitar, cuidar, são valores fundamentais que se implicam. Um não existe sem os outros. Tal é a perspectiva que nos apresenta a primeira leitura. O Evangelho relata-nos o conhecido episódio da perda e encontro do Menino Jesus em Jerusalém. Dá-nos conta da sua desconcertante resposta a Maria e a José, pista para a revelação de Si como Filho de Deus, mas acrescenta que lhes era submisso, condição do crescimento “diante de Deus e dos homens”. Durante a semana, por que não meditarmos nos quatro aspectos essenciais da vida familiar: o diálogo, a oração, a partilha e o perdão? Como vamos em cada um deles?

domingo, julho 12, 2009

XVI Domingo do Tempo Comum


Regressados da sua pregação, os apóstolos relatam ao Senhor os sucessos alcançados. Jesus convida-os a descansar e a reflectir; Ele mesmo mostra-lhes como evangelizar as multidões, tornando-se, assim, pastores do rebanho de Deus. Na Bíblia, também os reis e sacerdotes do povo de Israel nos aparecem frequentemente sob a designação de pastores. Jeremias, por exemplo, procura criar no povo a esperança no aparecimento de um outro Pastor que o conduza à vida e à realização dos desígnios do Senhor. Um Pastor capaz de trazer ao mundo a reconciliação, o perdão e a paz entre os Homens, assim tornados mais próximos de Deus, no mesmo Espírito de unidade.

sexta-feira, junho 26, 2009

XIV Domingo do Tempo Comum


O ser humano diante de Deus conta apenas com a grandeza da sua disponibilidade para servir o Senhor. “Vou enviar-te”, diz o Senhor ao profeta e diz-nos hoje também a nós, porque a Palavra de Deus não é uma palavra como as outras, mera recordação do passado, mas palavra para mim hoje, aqui e agora. A fraqueza e a humilhação impedem que o egoísmo e o orgulho se manifestem. Deus escolhe instrumentos pobres e até inúteis aos nossos olhos para a construção do Seu Reino. É o exemplo dos santos, que não devemos ter apenas como intercessores mas como modelos de uma conduta de amor a que também nós somos chamados.

terça-feira, junho 02, 2009

Solenidade da Santíssima Trindade


O Evangelho de hoje contém a fórmula com que nas primitivas comunidades cristãs eram baptizados os cristãos, imersos três vezes na água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A obra dos apóstolos consiste em introduzir o Homem todo e todos os Homens na família de Deus. Essa família, a Trindade, está sempre aberta para acolher novos filhos. Pois bem, também nós somos encarregados de levar a salvação a todos os Homens. Estaremos conscientes da missão que nos foi confiada? Desempenhamo-la sozinhos ou em comunidade? E de que forma?

sexta-feira, maio 15, 2009

VI Domingo da Páscoa


Cristo veio para salvar todos os Homens, não apenas os judeus. O Seu amor é universal, sem fronteiras. Foi esta a grande conclusão a que chegaram os Apóstolos e, à cabeça deles, S. Pedro, como podemos confirmar na narração da conversão de Cornélio, de que nos dá conta a Primeira Leitura. Depois, o apóstolo João, fiel ao seu estilo, ensina-nos que o verdadeiro e autêntico amor deriva de Deus. Quem nasce de Deus ama, é considerado Seu filho e está animado pela Sua graça. Assim, tornados amigos de Deus, cabe-nos permanecer nesse amor para que a nossa acção dê frutos de paz e de alegria – a violência e a tristeza não vêm de Deus mas do coração amargo e reincidente no pecado.

sexta-feira, maio 01, 2009

IV Domingo da Páscoa

No mundo complexo em que vivemos, frequentemente surgem chefes a agitar as multidões e a propor-lhes programas de acção que conduzam à paz e harmonia universais. Só Cristo poderá conseguir plenamente este desiderato, pois só Ele é o Bom Pastor que dá a vida pela multidão. É este Bom Pastor que, diante do Sinédrio, Pedro testemunha, inaugurando a pregação no nome de Jesus ao proclamar não só que Ele continua vivo como também que Ele é o único Salvador. Temos razões de sobra para estarmos felizes, pois, como nos lembra São Paulo, em virtude do amor com que Deus nos cumulou ao dar-nos o seu Filho, nós chamamo-nos verdadeiramente filhos de Deus e somos herdeiros da Sua glória.

quinta-feira, abril 02, 2009

Domingo de Ramos

"No seu aparente fracasso, o caminho de Jesus manifesta-se na total obediência à vontade do Pai. Se até os discípulos, em vez de O compreenderem, o atraiçoaram, como podemos nós presumir que seremos fiéis, ofuscados como andamos por mil luzes que nos prometem uma felicidade passageira? Ousaremos fixar o olhar em Cristo, pelo menos nestes dias santos? Ousaremos caminhar até ao pé da cruz para que em nós renasça uma fé mais madura? Ou ficaremos mais uma vez pelas boas intenções?"

domingo, março 29, 2009

V Domingo da Quaresma


Neste Domingo, o Evangelho desvenda-nos um pouco o coração dos Homens: eles querem ver Jesus, apesar de o desconhecerem. O dever de levar Jesus aos outros não é só do sacerdote ou do religioso: é também de todo o cristão. Este pode contribuir de diversos modos: com a oração ou a ajuda económica mas, sobretudo, através do testemunho de vida. Passa por aqui a Nova e Eterna Aliança anunciada pelo profeta Jeremias e selada com o sangue que Cristo derramou por nós. Ele é causa de salvação eterna para todos os homens e mulheres, como nos lembra S. Paulo.

O Caminho...